CASA E ENERGIA

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Poupar energia em casa

O sector dos edifícios é responsável pelo consumo de aproximadamente 40% da energia final na Europa. No entanto, mais de 50% deste consumo pode ser reduzido através de medidas de eficiência energética, o que pode representar uma redução anual de 400 milhões de toneladas de CO2. Ao reduzir o consumo ganhamos nós, por causa do aumento crescente dos preços das energias, e o ambiente. Poupar começa logo na implantação dos edifícios, na arquitectura projectada e nos materiais de construção utilizados. Em seguida, podem-se reduzir consumos implementando sistemas de:

. Energia Solar Eléctrica ou Fotovoltaica com a integração de módulos fotovoltaicos na envolvente dos edifícios (paredes e telhados).

Vantagens
A energia fotovoltaica é uma das mais promissoras fontes de energia renováveis. A vantagem mais clara é a quase total ausência de poluição. Para além desta vantagem, a ausência de partes móveis susceptíveis de partir, não produz cheiros ou ruídos, têm baixa ou nenhuma manutenção e tempo de vida elevado para os módulos.

Desvantagens
No entanto, uma das principais limitações dos dispositivos fotovoltaicos é o seu baixo rendimento, isto é, uma baixa conversão da energia solar em energia eléctrica. A principal razão para este facto reside na deficiente exploração do espectro da radiação incidente (sol) por parte dos dispositivos, o que pode ser corrigido utilizando placas móveis. Outro inconveniente é o dos custos de produção dos painéis, devidos essencialmente à pouca disponibilidade de grandes quantidades de materiais semi-condutores, e dos processos de obtenção serem, ainda, muito caros.

. Colectores Solares Térmicos, também chamados Painéis Solares, são a solução ideal para o aquecimento de água sanitária.

Os painéis solares absorvem a radiação solar, aquecendo o líquido do circuito primário (geralmente água com anti-congelante) e depois esse líquido transfere a temperatura através de um permutador de calor para a água acumulada no depósito. A água quente sanitária que se encontra no interior deste depósito e que é aquecida pelos painéis solares é também chamada água quente solar.

Existem dois sistemas distintos no que se refere ao funcionamento e acumulação da água quente solar:

Termossifão

Para uma instalação familiar poderá ser utilizado o sistema termossifão, em que o depósito de água quente fica no exterior juntamente com os painéis solares.

Vantagem
Ter um custo mais reduzido comparativamente a um sistema de circulação forçada com a mesma capacidade. Não ocupa espaço no interior do edifício, o que em muitos casos é preponderante na escolha do tipo de equipamento. O depósito está devidamente isolado e protegido para resistir a todas as condições adversas.

Desvantagem
A estética, pois o depósito cilíndrico destaca-se demasiado, embora em algumas marcas o depósito esteja muito bem integrado com os painéis solares.

Circulação Forçada

O sistema de circulação forçada tem apenas os painéis solares no exterior, sendo que o depósito de água quente fica no interior do edifício. Neste caso existe um grupo de circulação associado a sondas de temperatura nos painéis solares e no depósito de água quente solar, sendo o funcionamento do sistema controlado pela central electrónica.

Desvantagem
O preço.

Esquema da utilização de paineis fotovoltaicos e coletores solares em edifícios comunitários e moradias.

Em relação à energia elétrica utilizada nas casas, uma série de tecnologias já permite considerável redução de consumo. Com sensores de presença, as luzes de uma casa nunca ficam acesas num compartimento em que não há gente. Se ainda é dia, as janelas ou cortinas abrem-se automaticamente para aproveitamento máximo da iluminação natural. Com a dimerização, planeia-se a intensidade da luz: ela fica mais forte apenas na parte do compartimento em que se está. Os cenários de luz podem ser pré-programados através de um painel de parede. Com isso, é possível reduzir substancialmente o gasto com energia. Através de novas pesquisas, laboratórios americanos estão a desenvolver uma tinta que vai acender quando energizada. Pode ser o fim da lâmpada: o morador acenderá o tecto. Existem também as lâmpadas de baixo consumo que poupam bastante energia eléctrica.

Outro factor de poupança reside nos electrodomésticos, que segundo as últimas normas da UE possuem os denominados "Dados Padrão UE", que estabelecem a comparação do consumo de energia entre os diferentes electrodomésticos. Os electrodomésticos estão agrupados em classes de eficiência energética, classificados de "A" a "G". "A" significa baixo consumo e "G" elevado.

A poupança em casa estende-se também ao consumo de água. Utilizando este sistema pode reduzir-se o consumo até metade.

Esquema de uma casa ecológica:



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